sábado, 30 de julho de 2022

Guerras de Alecrim e Manjerona versus confrontos entre WOKER e WOKISM

 


Guerras de Alecrim e Manjerona versus confrontos entre WOKER e WOKISM

A passada de semana foi, no que à ação política diz respeito, marcada pelo intensificar das guerras do Alecrim e da Manjerona. No Parlamento, na comunicação social e em outros espaços onde a versão nova da ‘política woker’ se desenvolve.

E não, a nova guerra do Alecrim e da Manjerona, nada tem a ver com a original reclamação de apoio da música e do canto, como a que subiu à cena no século XVIII no Teatro do Bairro Alto em Lisboa. Guerra do Alecrim e da Manjerona porque, como a peça apresentada em 1737, é representada por meio de “marionetes”

No Plenário da Assembleia da Republica o Presidente S.S. ‘tirou do sério’ o grupo que tantas vezes faz lembrar-nos do bando que à altura se denominava com as iniciais do agora Presidente do Parlamento. Nos corredores, eram um assessor do Grupo Parlamentar Socialista e um deputado ‘especialista em tauromaquia’, a fazerem ‘tourada’ no Parlamento.

Dias antes, um ressabiado com a ideologia que lhe iluminou a juventude e com o país que lhe estendeu o prato que o alimentou, lançava ao jeito do que de pior tinha o ‘estalinismo’ uma nova campanha de preconceito e de ódio.

Todas as situações, mais as muitas outras que estão em desenvolvimento no país e no mundo, também a guerra que decorre na Europa, têm como denominador comum serem feitas por encomenda, desenvolvidas por ‘marionetes’ e terem como objetivo a imposição do pensamento único de aceitação e louvor ao que denominam como os valores ocidentais.

Não há diferenças entre os que se digladiam? Claro que há!

São grandes as diferenças entre as práticas e o pensamento de quem é S.S. de nome ou SS de coração. Há uma distância enorme entre um qualquer ‘milhazes’ e o Primeiro Ministro de Portugal ou até entre o um qualquer opinador local e os megafones principescamente pagos pela comunicação social dita de referência.

Essa distância existe também no teatro da guerra que trouxeram para a Europa. Não há igualdade entre quem constrói e papagueia as narrativas e os que matam e morrem no teatro de operações ou mesmo entre os que dão a cara para enaltecerem ou para condenarem os seus desenvolvimentos.

Essas muitas diferenças esbatem-se, quase na totalidade, quando procuramos saber o porquê das suas posturas e, sobretudo, quem ganha ou pensa ganhar com tudo isto.

Igualmente clara a condição de ‘marionetes’ dos principais rostos e vozes de tais ‘oponentes’ que, em última instância, serão todos perdedores face a quem aciona os fios que os ligam e alimenta a ideologia que os suporta: a supremacia do modus vivente do ‘ocidente’ só possível com a imposição do pensamento único ou, em último caso, a ausência de pensamento.

Entretanto, em modo mais ligeiro, na madrugada de domingo enquanto dormíamos um imigrante de pele negra, nascido em Cuba mas já português por direito, sagrava-se campeão do mundo do tripo-salto.

Talvez possamos ter aqui motivos para reflecção durante as férias. No meu caso continuarei a cultivar a vontade de decidir os meus próprios passos e a gritar como Régio, Não vou por aí!

Diogo Júlio Serra

Sem comentários: