domingo, 21 de novembro de 2010

GREVE GERAL POR PÃO, PAZ, LIBERDADE!


Continua o trabalho de preparação da Greve Geral. Hoje activistas sindicais levaram a necessidade de a cumprirmos junto dos milhares de homens e mulheres presentes no Mercado Mensal de Portalegre.
Os carros de som difundiram as razões da greve e a necessidade de a cumprirmos.
Os milhares de homens e mulheres ali presentes e a necessidade de procurarem os bens que necessitam ao preço mais baixo são um bom exemplo da necessidade de cumprir esta Greve Geral que se assume como a luta pelo pão, pela paz, pela liberdade, pelo direito de vivermos e trabalharmos na nossa terra.
A mensagem está a atingir todos e todas. A greve Geral está na rua!

sábado, 20 de novembro de 2010

PAZ SIM! NATO NÃO!



Mais de 30 mil manifestantes levaram hoje a Lisboa o sentimento de centenas de milhar de portugueses e portuguesas de que a defesa da paz passa pelo fim das alianças militares onde a NATO se insere.
Entre estes uma delegação do Norte Alentejano empunhando um pano com o "grito" O distrito de Portalegre em defesa da paz.
Num momento em que se ultimam os preparativos para a Greve Geral a delegação da USNA/cgtp-in foi a Lisboa mostrar que a luta pela Paz não pode ser desassociada da luta pelo desenvolvimento.
Um protesto na Baixa

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Há Sobejas razões para a Greve Geral!


Confrontada com uma ignóbil campanha de sacrifícios aos trabalhadores e aos mais pobres, a cgtp-in decidiu, no ano do seu 40º aniversário, convocar a greve geral.
Fá-lo em coerência com o seu passado de luta, sempre com os trabalhadores e assumindo, responsavelmente, a necessidade de garantirmos a ruptura com as politicas que tem imposto a desvalorização do trabalho e uma dualização gritante na sociedade portuguesa.
Hoje, somos um país com uma estrutura social cada vez mais dualizada:
De um lado mais de metade das famílias a viverem com menos de 900 euros por mês; 20% dos trabalhadores com salários muito baixos; 890 mil assalariados com vínculo precário, mais de 600 mil desempregados, 310 mil pessoas com rendimento social de inserção, mais de um milhão de reformados com pensões mínimas ou sociais, perto de dois milhões de pobres.
Do outro lado uma pequena fracção da população com rendimentos indecentemente elevados, com forte influência política e elevada capacidade para fugir ao pagamento de impostos.
No Alentejo podemos ainda acrescentar novas e gravosas situações que penalizam, ainda mais, os/as trabalhadores/as e a maioria da população: vinte por cento de pobres, perda acelerada da população e em particular dos mais jovens e melhor preparados, destruição do tecido produtivo regional e mais de 30 mil desempregados, 105.561 reformados e pensionista (sem contar com os concelhos do litoral) com pensões médias escandalosamente baixas (360 €).
Também aqui, uma pequeníssima fracção da população tem acesso a rendimentos ostensivamente altos. Entre estes, 150 famílias de agrários que mantém as terras abandonadas e, por isso, auferem avultadas verbas que somaram no ano de 2008 mais de 37 milhões de euros.
Na Região, a esta insustentável situação, acresce ainda o abandono em que grande parte do território tem sido votada pelo poder central.
No que respeita a acessibilidades é aqui que se encontra a única capital de distrito que não é servida por auto-estrada, diversas infra-estruturas (IC8; IC 13; a ligação da A23 à A6; a Barragem do Pisão; os diferentes ramais ferroviários) são sistematicamente adiadas; que persistem os adiamentos no aproveitamento da maioria dos recursos endógenos – recursos mineiros, rochas ornamentais, a terra e a capacidade de a regar.
Como trabalhadores/as e como alentejanos/as há muito que aprendemos que só com a luta podemos atingir o que reivindicamos e merecemos. Foi assim nos momentos de lutar pela Republica, foi assim quando a burguesia republicana esqueceu as propostas formalizadas, foi assim na resistência ao fascismo, foi assim para construir e defender Abril e é assim no momento actual.
É alicerçados nessa certeza que saudamos a decisão da CGTP-IN de convocar a Greve Geral, que afirmamos a nossa vontade de a preparar e cumprir, que apelamos a todos e a todas que contribuam para pôr um travão nas políticas de desastre para o país e de destruição para a região e em particular para o distrito de Portalegre.

Diogo Serra
artigo publicado no Jornal Alto Alentejo

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

É preciso ACREDITAR!



Francisco Lopes, candidato à Presidência da Republica esteve ontem, 4 de Novembro, em Portalegre numa visita destinada a contactar vários sectores da população norte alentejana.
Em Avis, em Benavila e em Portalegre quis marcar com rigôr o seu compromisso com os trabalhadores e o povo. Nos contactos com a população, nos encontros com os trabalhadores do município de Avis e com os dirigentes sindicais da USNA/cgtp-in deixou sempre a sua determinação em travar e inverter o rumo que nos tem empurrado para a situação de pré-desastre que caracteriza hoje as nossas vidas e a nossa região.
Afirmando-se sempre pelo trabalho e contra o capital expeculativo Francisco Lopes insistiu em recordar-nos que já tivemos outras situações de grande aperto e sempre conseguimos, com unidade, combatividade e coragem, fazer-lhes frente e derrotá-las.
Ao contrário dos outros candidatos no terreno Francisco Lopes condena sem rodeios a rapina a que estamos submetidos, os seus executantes e os seus beneficiários e, numa posição que é igualmente única, à greve geral e à luta dos trabalhores não diz Não ou Nim: afirma claramente o seu apoio inconmdicional e exorta-nos a intrensificar o trabalho para que a mesma tenha o êxito que a situação que vivemos necessita e impõe.
São estas diferenças e não as sondagens ou as orquestrações dos tradicionais opinadores que devem valer no momento de decidirmos a nossa opção de voto.