sábado, 29 de dezembro de 2018

E VIVA 2019!


AS LIDERANÇAS NÃO SE COMPRAM NEM SE DÃO. CONQUISTAM-SE!

A última Assembleia Municipal de 2019 (extraordinária) não trouxe nada de novo.
Convocada a solicitação do Executivo Municipal para permitir, em tempo útil, discutir e votar novas propostas de política fiscal do município uma vez que na Assembleia anterior estas tinham sido retiradas, uma, e recusada a outra, a que se juntariam o Orçamento e GOPs para 2019.
Esperava-se que o Executivo Municipal e em particular a sua Presidente tivessem feito o “trabalho de casa” e procurado aproximar as posições expressas na última Assembleia de forma a garantirem a aprovação dos documentos então recusados mas com a abertura suficiente de todas as bancadas para que os mesmos voltassem a ser discutidos ainda em 2018.
Não o fez! Mais uma vez a arrogância da maioria CLIP se sobrepôs ao que era necessário. A Presidente da Câmara optou por um simulacro de consenso com forças politicas representadas na vereação do qual excluiu a CDU, acenando-lhes com “coisa nenhuma” ao mesmo tempo que na comunicação social fazia o que melhor sabe: vitimar-se e acusar as outras forças politicas de serem responsáveis pelo resultado da sua própria incapacidade.
Em causa a proposta de participação variável no imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) de 2019.
A Maioria CLIP/PSD sabedora de que a CDU é contrária à alienação de partes dos orçamentos municipais para acudir a obrigações que ao Poder Central dizem respeito e que na anterior Assembleia e na Câmara votara contra porque havia uma gritante desigualdade no tratamento aos trabalhadores e às empresas, em vez de procurar encontrar pontos de encontro com a CDU cedeu aos “ódiozinhos de estimação” da Sra. Presidente e apostou, mais uma vez, na marginalização da CDU.
O resultado é conhecido: A proposta que a Presidente apresentou em reunião de Câmara recolheu apenas o seu próprio voto tendo sido aprovada a proposta que “retira” 600 mil euros ao Orçamento do Município para 2020 para serem devolvidos aos portalegrenses que pagam IRS.
Em declarações de voto finais a CLIP lamentava-se deste “rombo” nos cofres municipais enquanto a oposição declarava ter mais confiança no conjunto dos portalegrenses que no Executivo Municipal, na gestão desses 600 mil euros.
Não sei quais terão razão mas não tenho quaisquer dúvidas de que se o Executiva Municipal e a sua presidente gerissem esse milhares de euros da forma como geriram a discussão deste dossier, eles estarão muito melhor nos bolsos dos portalegrenses.
Diogo Serra

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Côtadinho do Sô Dôtor ou a nova versão da fábula da rã e do boi.





“Côtadinho do Sô Dôtor”!

Acabo de ler no Jornal Alto Alentejo mais um escrito do meu colega na Assembleia Municipal, Ricardo Romão. Desta vez sob a “desculpa” de defesa da honra vem “desancar”, pensa, no seu colega de Assembleia e meu camarada Hugo Capote e “ en passant” na CDU e no PCP.
O texto merece-me alguma reflexão. Não porque tenha qualquer outra verdade que não seja algum currículo profissional do seu autor. Ficamos a saber que o “Sô Dôtor” tem uma empresa em Portalegre e também, que é dirigente da sua Ordem Profissional e até, pasme-se, é eleito em mais 6 (seis) associações cívicas e apolíticas.
O texto merece-me reflexão por mostrar como o “ódio cega” e cega ainda mais quando o objecto do “ódio” se veste de vermelho.
Merece-me ainda outra reflexão é que o “Sô Dôtor” expressou mais “ideias” em dois números do jornal da cidade do que ao longo destes dois anos de “intensa” actividade como autarca. Conseguiu até mostrar-me, a mim que já pensava que na CLIP não conseguiam escrever, que afinal só não responderam às propostas de diálogo que lhes apresentámos em reunião realizada na sua sede – “lembra-se Sô Dôtor” – porque são arrogantes e incumpridores da palava dada.
E porque o Sô Dôtor insistiu no seu texto em dar lições que ninguém pediu ou necessita permita-me uma sugestão. Faça uma revisitação às fábulas de La Fontaine.
Volte a ler a fábula do Boi e da Rã e evite…implodir!