domingo, 23 de julho de 2017

Um território sem projecto é um território sem futuro.

Um território sem projecto
É um território sem futuro!


     Os lagóias vão ser chamados, de novo, a escolherem as equipas que deverão "tratar" da coisa pública nos próximos quatro anos.
     Pelo "estado a que isto chegou" constata-se facilmente que não têm sido muito competentes. Vejamos se desta vez vai ser diferente.
     Quatro décadas de governação dos partidos que integram o "centrão de interesses", (PS/PPD/CDS) e nos últimos quatro anos por um Movimento onde estavam todos, colocaram-nos na actual situação: um concelho em acelerado processo de despovoamento, uma cidade que agoniza sem actividade económica, sem gente, sem emprego e sem projecto.
     Desta vez vai ser diferente? Esperemos que sim mas os sinais deixados pelas forças politicas que nos têm empurrado para a situação em que estamos, não o fazem prever.
     Não se compreende que num concelho paralisado com o argumento  de penúria financeira, PS e PPD, os principais responsáveis pelo estado a que isto chegou, nos agridam agora com campanhas propagandisticas tão agressivas e caras que nem a reconhecida necessidade de nos "venderem" os presidentes em exercício noutros concelhos" pode justificar.
     O Movimento que há quatro anos conseguiu unir a uns quantos independentes os desavindos dos partidos do centrão e que ao longo do mandato foi desunindo, aparece agora, num esforço final para travar o inevitável, agitar-nos uns "trocados" necessários ao "encher o olho" aos mais incautos.
     As restantes candidaturas por necessidade ou por opção optaram por campanhas menos despesistas mas ainda assim, porque são diferentes os objectivos pretendidos, com posicionamentos bem diferentes. Bloco e CDS apresentam-se para preencher espaço, O primeiro para afirmar que ainda existe e o segundo para reduzir espaço ao seu ainda parceiro de coligação em Portalegre.
     A CDU, que nas eleições anteriores foi uma das três forças politicas a eleger vereadores e foi de facto, a única força de oposição aos desvarios da CLIP, apresenta-se agora como alternativa de poder.
Apesar de não entrar em desvarios despesistas, aposta no trabalhos desenvolvido pelos seus autarcas, no facto de todos eles e elas serem Portalegrenses, porque aqui nasceram, porque aqui trabalham e residem há muitos anos, na certeza de que querem e podem fazer melhor.
     Os dados estão lançados. Falta saber se a comunidade lagóia consegue, desta vez, esquecer o preconceito, escolher com competência colocando Portalegre Primeiro.




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