Continua o genocídio… e a hipocrisia!
O estado terrorista de Israel continua a sua política de genocídio do Povo Palestiniano, em Gaza e no restante território ocupado, perante o silêncio cúmplice e as declarações medrosas da comunidade internacional.
São os povos do mundo inteiro, nas ruas, os que prestam solidariedade face ao terror.
Nos últimos dias, muitas manifestações de apoio à paz no Médio Oriente e à concretização dos direitos nacionais do povo palestiniano encheram praças e avenidas por todo o mundo:
Muitos milhares de pessoas empunhando bandeiras palestinianas e cartazes e faixas condenado a agressão desfilaram em cidades de vários continentes em apoio ao povo palestiniano e ao direito de terem o seu estado reconhecido pela comunidade das nações e com a segurança garantida face aos que lhe negam tal direito.
Mesmo em Paris, Londres e Washington capitais onde nasceu o problema e que agora aberta ou veladamente apoiam os genocidas, os protestos das populações fizeram-se ouvir. Protestos contra os respetivos governos que por intenção e inação apoiam o terrorismo do governo de Israel e lucram milhões com o assassínio organizado de milhares de palestinianos, na sua esmagadora maioria civis e fundamentalmente crianças.
Portugal, como quase sempre, cumpre o que lhe está destinado pelos “amos a quem serve” e qual menino bem comportado arroga-se, máximo dos máximos a uma leve “exigência” por um cessar-fogo humanitário não esboçando “vergonhosamente” o mais pequeno gesto de apoio ao português que dirige as Nações Unidas e que tem vindo a sofrer os maiores insultos do estado terrorista.
Um aplauso para a África do Sul, país que por sentimentos de solidariedade, por terem conhecido e sofrido os horrores do apartheid foram os primeiros a avançarem com uma queixa no TPI contra os crimes de guerra do Estado Terrorista de Israel.
E por cá? Em Portugal, como na Europa, os que “apoiam” a guerra lá fora, fomentam-na “cá dentro” contra o seu próprio povo, usando como arma as políticas de empobrecimento, de roubo dos direitos, de empurrar os mais fracos e debilitados para as fronteiras da marginalidade económica e social.
O governo, suportado por uma maioria absoluta na Assembleia da Republica, foi-se desmoronando e viu a Assembleia da Republica ser dissolvida por decisão presidencial.
Os portugueses foram obrigados a ir a votos pelo estado a que as políticas e trapalhadas do governo do PS deixaram o país mas também pela impaciência dos que defendendo as mesmíssimas políticas não aceitavam o seu afastamento do poder, As duas fases do centrão da política e das negociatas, continuam de acordo em salvaguardar os lucros dos poderosos e na adoração ao grande capital.
As eleições que se avizinham trazem-nos, aos que sofrem as consequências da sua governação classista, uma nova oportunidade de meter travão no caminhar para a “tragédia.
Não será fácil, como não o será para os menos atentos, perceber as diferenças entre os que são hábeis na palavra e no fingimento e os que deram e dão provas de honrar a palavra dada.
Para os cidadãos e eleitores não faltarão os “cantos de sereia” os processos de intenção, as condenações às politicas de desastre e à corrupção, aos aumentos brutais nos impostos e à sua pequenez nos salários, à falta de habitação, aos males que a saúde atravessa, à escola publica que atravessa enormes dificuldades, as provas fabricadas a justificarem os crimes da guerra… e a dificuldade será o separar o “trigo do joio”, não perder a memória, olhar e ver para além das promessas que nos são atiradas.
Esta necessidade tem para o nosso distrito uma maior importância. Continuamos a perder população. Só entre o último ato eleitoral e hoje o distrito perdeu mais de mil eleitores,
Na hora da escolha é importantíssimo sermos racionais. Quem tem governado o país nos últimos 40 anos? Quais as forças políticas que tem elegido deputados pelo nosso distrito? Têm cumprido? São merecedoras que voltemos a atribuir-lhes o nosso voto?
Quando vierem juntar-se a nós acusando este ou aquele pela dramática crise de habitação que coloca sem teto milhares e milhares de pessoas e leva um numero ainda maior a ter que escolher entre pagar a renda ou comer, impõe-se puxarmos atrás a fita do tempo e saber o que foi feito pelos governos da direita e pela ministra do CDS, Assunção Cristas de seu nome.
E não esqueçamos, também, que os governos que se lhe seguiram não só nada fizeram para anular tais decisões, como continuaram a apoiar o enriquecimento da banca, à custa do arrastar da população para muitas situações de sem abrigo.
Os DDTs – donos disto tudo – têm agora ao seu serviço, aqui e por toda a Europa, os sucedâneos do nazifascismo usando gravata em vez da farda, salto alto ou sapato lustroso em vez das botifarras e falinhas mansas em vez da berraria. Também estarão entre nós, prometendo dar o que nos quiseram e querem roubar e juntando-se a nós na condenação à corrupção e a corruptos e corruptores.
Também aqui é preciso estar alerta e sobretudo não esquecer que o nazifascismo está para a corrupção como o combustível para um incêndio.
Não nos deixemos enganar. Não deixemos que esta nova oportunidade se transforme em suicídio. Assumamos a defesa do nosso futuro!
Diogo Júlio Serra
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