A Formiga
no carreiro vinha em sentido contrário…
Em artigo publicado no Alto Alentejo de 2 de Outubro o líder
da bancada CLIP na Assembleia Municipal vem, de novo, afirmar a “superioridade
CLIP” face à totalidade dos portalegrenses.
- Não se interessam
sobre o que ele e os seus pares dizem e fazem na Assembleia Municipal e,
presume-se, também no seio do executivo municipal.
- A oposição que,
diga-se em abono da verdade, representa mais do dobro dos portalegrenses que
confiaram o seu voto ao CLIP, não está interessada em mais nada que não seja a
politiquice e o assalto ao poder.
Ele e os seus pares sim! Não só estão firmemente empenhados
em defender Portalegre e os portalegrenses como, inteligentes que são,
conseguem ver para além do que os opositores anunciam e exibem. Por isso sabem bem
quando os seus opositores, que são a maioria, pretendem atingir fins diferentes
dos que anunciam ou como entre esses opositores às políticas CLIP há os
“anjinhos” que se deixam “rasteirar pelos mauzões” que ele “conhece bem” e já
muitas vezes lhes fez julgamentos de carácter.
Quanto ao resto está tudo bem! A governação CLIP é, como
sempre o foi, exemplar. E se não é melhor é porque os “malandros dos
oposicionistas” não sabem ou não querem marchar com e como o CLIP.
Que o Movimento CLIP já teve a maioria quer na Câmara quer na
Assembleia e as destruiu (como está a fazer com a cidade e o concelho) não
sabe, ou não diz.
Que o Executivo Municipal não cumpre as mais elementares
regras a que está obrigado para com a Assembleia Municipal e o concelho, não
sabe ou não diz.
Que o concelho não possui os principais instrumentos de
gestão autárquica (entre os quais o Orçamento) por manifesta incapacidade da
minoria que governa a Câmara, não sabe ou não diz.
Que a incompetência do executivo e do grupo que o apoia na Assembleia
Municipal é de tal monta que veem chumbados os pedidos de empréstimos que o
concelho precisa por enviarem para aprovação documentos fora de prazo e por
isso ilegais, não sabe ou não diz.
Que o concelho e a cidade estão a pagar um preço exorbitante
por terem optado por escolher um grupo de cidadão que se apresentou como livre
e independente mas cedo mostrou sofrer dos piores vícios que atribuía aos
partidos políticos e ao contrário destes não possuir mecanismos de controlo
capazes de refrear os amantes do “quero, posso e mando”, nada diz.
O líder de uma bancada municipal “muda” vem agora gritar para
o jornal que existe. Só não diz que o “Movimento” que preside o executivo municipal
há muito deixou de ser (se o foi alguma vez) Candidatura Livre e Independente por Portalegre para se assumir como a CLP
– Comissão Liquidatária de Portalegre!
Não o permitiremos!
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