sábado, 5 de outubro de 2019

A formiga no carreiro vinha em sentido contrário...


A Formiga no carreiro vinha em sentido contrário…

Em artigo publicado no Alto Alentejo de 2 de Outubro o líder da bancada CLIP na Assembleia Municipal vem, de novo, afirmar a “superioridade CLIP” face à totalidade dos portalegrenses.
 - Não se interessam sobre o que ele e os seus pares dizem e fazem na Assembleia Municipal e, presume-se, também no seio do executivo municipal.
 - A oposição que, diga-se em abono da verdade, representa mais do dobro dos portalegrenses que confiaram o seu voto ao CLIP, não está interessada em mais nada que não seja a politiquice e o assalto ao poder.
Ele e os seus pares sim! Não só estão firmemente empenhados em defender Portalegre e os portalegrenses como, inteligentes que são, conseguem ver para além do que os opositores anunciam e exibem. Por isso sabem bem quando os seus opositores, que são a maioria, pretendem atingir fins diferentes dos que anunciam ou como entre esses opositores às políticas CLIP há os “anjinhos” que se deixam “rasteirar pelos mauzões” que ele “conhece bem” e já muitas vezes lhes fez julgamentos de carácter.
Quanto ao resto está tudo bem! A governação CLIP é, como sempre o foi, exemplar. E se não é melhor é porque os “malandros dos oposicionistas” não sabem ou não querem marchar com e como o CLIP.
Que o Movimento CLIP já teve a maioria quer na Câmara quer na Assembleia e as destruiu (como está a fazer com a cidade e o concelho) não sabe, ou não diz.
Que o Executivo Municipal não cumpre as mais elementares regras a que está obrigado para com a Assembleia Municipal e o concelho, não sabe ou não diz.
Que o concelho não possui os principais instrumentos de gestão autárquica (entre os quais o Orçamento) por manifesta incapacidade da minoria que governa a Câmara, não sabe ou não diz.
Que a incompetência do executivo e do grupo que o apoia na Assembleia Municipal é de tal monta que veem chumbados os pedidos de empréstimos que o concelho precisa por enviarem para aprovação documentos fora de prazo e por isso ilegais, não sabe ou não diz.
Que o concelho e a cidade estão a pagar um preço exorbitante por terem optado por escolher um grupo de cidadão que se apresentou como livre e independente mas cedo mostrou sofrer dos piores vícios que atribuía aos partidos políticos e ao contrário destes não possuir mecanismos de controlo capazes de refrear os amantes do “quero, posso e mando”, nada diz.
O líder de uma bancada municipal “muda” vem agora gritar para o jornal que existe. Só não diz que o “Movimento” que preside o executivo municipal há muito deixou de ser (se o foi alguma vez) Candidatura Livre e Independente por Portalegre para se assumir como a CLP – Comissão Liquidatária de Portalegre!
Não o permitiremos!


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