Bom Ano Novo?
Num tempo em que todos e todas sentimos a obrigação de apresentar votos de felicidade e em que as famílias (as que ainda podem) se afadigam para se encontrarem e exercitarem rituais que se eternizaram é para muitos um tempo de solidão!
Centenas de pessoas obrigaram-se a enviar-me por correio, por telefone, por mail ou através da redes sociais, os Votos de Boas Festas e de um Próspero Ano Novo. Fiquei feliz!
Mas de muitos que me estão próximos, dos que sabem que há muito o salário não chega com regularidade ou não chega mesmo. Daqueles que têm responsabilidades, porque as instituições que dirigem não cumprem com a suas obrigações e que tinham obrigação de no mínimo estarem preocupados. Nada...!
Possivelmente por esquecimento não quiseram saber se haveria boas ou más festas, se haveriam prendas com ou sem lacinhos, se a ementa seria perú, faisão, rabanadas ou...coisa nenhuma.
Se foi esquecimento, descansem... O Natal foi passado em casa da filha e a noite de passagem de ano, porque o dia está a ser passado no local de trabalho, selo-á em casa da irmã.
Sim, uma e outra são camaradas e por isso, só por isso, poderei continuar a "acreditar" que camarada é mais que irmão.
Para todos e todas que lutam e sofrem o compromisso que 2014 me irá encontrar, como sempre, no lado de cá da luta!
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