sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
O ano anterior mostrou-se extremamente penalizador para a maioria dos norte alentejanos.
O desemprego atinge cerca de 10 mil trabalhadores e trabalhadoras e foram encerradas empresas fundamentais para o futuro deste território.
Os trabalhadores e os seus sindicatos bateram-se ao longo de todo o ano contra as injustiças e os resultados das politicas que a partir do governo central nos tem vindo a ser impostas e se é um facto que as perdas de direitos e de condições foram agravadas não é menos verdade que foi a acção dos trabalhadores que, pelo menos, atrasou a sua implementação ou obrigou a recuos significativos dos governos e dos (seus) patrões.
É, por isso, perfeitamente compreensivel a leitura feita pela União dos Sindicatos do Norte Alentejano acerca do papel dos sindicatos e dos seus trabalhadores na defesa dos direitos e das condições de vida que ainda se conseguiram manter.
Para 2012 o tempo não será de grandes avanços ou de facilidades. Para os trabalhadores e os seus sindicatos vai ser um tempo de resistência mas, como foi decidido no Plenário de dia 11 de Janeiro não poderá ser um resistência à mudança. Bem pelo contrário o que se impõe aos trabalhadores e às suas organizações é a resistencia para mudar:mudar de modelos de desenvolvimento, mudar de politicas e, em muitos casos mudar de políticos.
É este o desafio que 2012 nos coloca.
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