sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Apostar numa economia produtiva

Não que queira chamar mentiroso a José Sócrates ou ao partido socialista, mas penso ser no minimo interessante um olhar sobre a criação de emprego no Norte Alentejano para nos apercebermos se, caso a promessa tenha sido cumprida, o nosso distrito contribuiu para atingir essa meta.Vejamos:1- Sobre a criação/destruição de Emprego   Concelho   Emprego criado Emprego destruído
Alter
Arronches GASL - Encerrada
Avis Lactogal - encerra a 31/12/08
C. Maior M.A.P. (exced)
Castelo de Vide Golfe - Encerrado
  Crato
Elvas Prisão (prometido) Maternidade
Museu Militar (prom) Colégio de V. Fernando
Saída dos Militares Agro-Pequária Dª Joana
(concretizado
Fronteira Hotelar da Candelária
Gavião
Marvão
Monforte
Nisa

sábado, 2 de agosto de 2008

É PRECISO TRAVAR ESTA GENTE...


A Proposta de Lei que visa rever (para pior) o Código do Trabalho foi posta à discussão pública que decorrerá entre 17 de Julho e 10 de Setembro de 2008 ou seja, durante o período de férias.
O Governo e a maioria que o apoia sabem bem as malfeitorias que a proposta de lei encerra e por isso procuram evitar que o seu próprio eleitorado tome contacto com elas.
Apesar das férias é preciso não descurarmos a importância de discutir e divulgar os objectivos do governo e dos seus aliados: O capital e a UGT.
É fundamental levar a todos os objectivos da proposta de lei:
a) Flexibilidade e mobilidades
Conforme o próprio Ministro do Trabalho reconhece o que está em causa é reduzir os custos do trabalho: Não pagar horas extraordinárias;
b) O alegado combate à precariedade
Não é mais do que permitir o recursos aos falsos recibos verdes agora "legalizados" pelo pagamento de uma pequena taxa (5%) que o patrões já informaram ir tirar aos trabalhadores;
c) O combate ao trabalho a termo.
O passar a onerar em 3% os contratos a termo e reduzir em 1% os contratos sem termo os montantes a pagar para a segurança social é uma medida prejudicial quer para a segurança social, quer para os trabalhadores contratados a termo.
No primeiro caso porque vai ser a segurança social a subsisiar o cumprimento da lei e no segundo porque os patrões já deixaram entender que o aumento da contribuição nos contratos a termo vai reflectir-se nas remunerações dos trabalhadores.
Ora o governo sabe tão bem como nós que o incumprimento das normas laborais não se faz subsidiando o seu cumprimento mas sim com a fiscalização e o sancionamento dos que não as cumprem.
O que é necessário é que o governo, nesta como noutras matérias, deixe de assobiar para o lado e tome as medidas necessárias a dotar a Inspecção do Trabalho, agora integrada na ACT, dos meios indispensáveis à sua acção e, mais do que isso, que o governo dê sinais inequívocos de que pretende ter no país uma inspecção do trabalho com força e capacidade de intervenção na sua esfera de competências.
É por isso e para isso, necessário continuar e aumentar a intervenção dos trabalhadores, também no Norte Alentejano.

Diogo Serra

Quem não sabe do que fala...só ganha em ficar calado!



Num jornal da nossa cidade e na boca de um dos mais "mexidos" comentadores da vida politica local têm surgido alguns reparos, à posição tomada pela Assembleia Municipal de Portalegre de levar aos órgãos do poder, as necessidades mais gritantes com que nos debatemos no concelho e no distrito de Portalegre.
Falavam do mal-estar que a iniciativa teria causado nos outros municípios, da pouca ambição contida nas reivindicações formuladas, acusavam a comissão de pensar "pequenino", etc...etc...
Quando da vinda do Presidente da Republica ao distrito e face às declarações por ele proferidas dando a conhecer que havia recebido a delegação da Assembleia Municipal voltaram as "inquietações" de mais uns quantos opinadores.
E todavia o que ressalta do que foi dito e escrito é um profundo desconhecimento, quer dos objectivos definidos pela Assembleia quer do conteúdo das reivindicações levadas aos diferentes órgãos do poder.
Quanto ao conhecimento do que foi reivindicado às entidades que encontraram "tempo e vontade" para receber a delegação ainda vai ser necessário esperar pela realização da próxima reunião da Assembleia Municipal (Setembro) mas, quanto às motivações dos diferentes opinadores que se apressaram em tentar minimizar a importância politica da acção desenvolvida pela Assembeia Muncipal talvez seja suficiente ler com atenção o último número do Jornal Alto Alentejo.

Diogo Serra